Alimentos e bebidas a evitar durante a gravidez
Conheça os alimentos e bebidas que a mulher deve evitar para ter uma gravidez tranquila e com uma alimentação equilibrada.
A gravidez é um período delicado e muito ansiado na vida da mulher. A alimentação da grávida é um dos cuidados a ter durante a gravidez, de extrema importância para o bom desenvolvimento do bebé.
Os cuidados passam não só pelas quantidades acrescidas de certos nutrientes, como por evitar determinados alimentos que possam ser prejudiciais:
Alguns tipos de peixe, contêm mercúrio, um metal tóxico presente nos oceanos que se acumula nos peixes, e que em largas concentrações é nocivo para o ser humano, provocando problemas ao nível do sistema nervoso, imune e renal. Peixes como o peixe-espada, o atum e a cavala devem ser limitados a 2 a 3 vezes por mês.
Marisco e peixe cru, como o famoso sushi, podem estar contaminados com bactérias e parasitas, que tanto podem afetar a mãe, deixando-a prostrada, como podem ter consequências graves, algumas vezes fatais, para o recém-nascido.
Carne mal passada e alimentos processados de carne, como hambúrgueres e almôndegas, são veículos de contaminação de bactérias. O modo de evitar a contaminação bacteriana é cozer sempre bem a carne.
Os ovos mal cozidos podem também estar contaminados com Salmonella, pelo que é recomendado a sua cozedura completa. Para além dos ovos, deve-se também ter em atenção outros alimentos que levam na sua confeção ovos, como maionese, molhos e gelados caseiros. A forma de contornar este problema consiste na utilização de ovos pasteurizados.
A cafeína, presente no café, alguns chás e bebidas energizantes, é uma substância psicoativa que não é metabolizada pelo feto, pelo que quando ingerida pela mãe, pode impedir o bom desenvolvimento do feto e baixo peso aquando do nascimento.
A sua ingestão deve ser limitada a 200 mg por dia, ou seja, 2-3 chávenas de café expresso.
A fruta e vegetais mal higienizados podem estar contaminados com bactérias e parasitas, nomeadamente o Toxoplasma, ao qual a mãe poderá não estar imune. Como tal, uma adequada higienização e, em alguns alimentos retirar a casca, são algumas das medidas que minimizam o risco de adquirir infeções.
O leite, queijos e sumos de fruta não pasteurizados, devem ser evitados pelas grávidas. A pasteurização é a forma mais eficaz de eliminar as bactérias nocivas, sem alterar o seu valor nutricional, pelo que é recomendado, consumir apenas os produtos que tenham passado por este processo.
O álcool é altamente recomendado que seja colocado de lado durante este período, uma vez que aumenta o risco de aborto espontâneo e de desenvolver o síndrome alcoólico fetal, que envolve o aparecimento de deformidades faciais, alterações cardiovasculares e retardo mental.
A alimentação fast-food é um tipo de alimentação que acrescenta muito pouco à grávida, uma vez que é pobre em nutrientes e rica em calorias, sal e gordura. Apesar de ser um período em que é necessário uma ingestão calórica superior ao habitual, esta deve compreender alimentos ricos nutricionalmente. Uma alimentação à base destes alimentos só irá aumentar o risco da criança ter excesso de peso, desenvolver diabetes e complicações cardiovasculares.
Uma gravidez feliz e saudável não depende exclusivamente de evitar estes alimentos, mas ao fazê-lo está a diminuir bastante a possibilidade de tanto a mãe como o bebé virem a desenvolver infeções desnecessárias e debilitantes.