Os Super-Alimentos

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Os superalimentos são uma categoria especial de alimentos que se encontram na natureza. São alimentos nutricionalmente densos que oferecem beneficios para a saúde e bem-estar.

Este tipo de alimentos promovem a longevidade através da regeneração celular, a prevenção de doenças, o aumento da energia, uma maior defesa contra o stress e aumento da resistência física, contribuindo ainda para a redução do colesterol total e da pressão arterial.

Ajudam a proteger da doença cardíaca, cancro, e também, tem uma função protectora dos orgãos, face à agressão das toxinas, promovendo a saúde digestiva e o sistema imunitário.


Os superalimentos são normalmente baixos em calorias e em gorduras saturadas, são boas fontes de proteinas, vitaminas, minerais, enzimas, antioxidantes, gorduras de boa qualidade, aminoácidos e ácidos gordos essenciais.

Classificam-se pela sua densidade e diversidade em nutrientes, conteúdo em fitonutrientes e ausência de toxinas, uma vez que o objectivo de consumir superalimentos é transmitir ao organismo o maior número possivel de nutrientes, devendo desta forma ser livres em pesticidas, hormonas ou substâncias quimicas.


Brócolos

Os brócolos são ricos em fibra, folato, fitonutrientes, vitamina C e vitamina A. O seu consumo regular encontra-se muitas vezes associado à diminuição do crescimento tumoral e a redução de risco de cancro, prevenção de problemas cardiacos e deterioração da acuidade visual. Os brócolos podem ser ingeridos como ingrediente nas sopas, acompanhamento do prato principal ou mesmo crus.


Mirtilos

Estes frutos são ricos em fitonutrientes que neutralizam os radicais livres (agentes que causam o envelhecimento e lesão celular). Os antioxidantes presentes neste tipo de bagas podem proteger contra o aparecimento de cancro e reduzem o aparecimento de problemas de saúde relacionados com a idade, tal como a doença de Alzheimer e a demência. Os mirtilos fornecem poucas calorias, podem ser ingeridos nas refeições intermédias (pequeno-almoço, meio da manhã, lanche), adicionados aos cereais ou confeccionados com pães e doces.


Algas

Superalimentos utilizados tradicionalmente na dieta asiática As algas, como por exemplo a kombu e a wakame, possuem baixo teor calórico e elevado teor em nutrientes. São constituídas por substâncias benéficas que reduzem a acidez do sangue, promovem a perda de peso, impedem a formação da celulite e promovem a protecção contra diferentes toxinas ambientais. Podem ser utilizadas no sushi, em sopas, salteados ou como tempero.


Aveia

A aveia é rica em fibra, magnésio, potássio e fitonutrientes. Possui um tipo de fibra que promove a redução do colesterol e a prevenção de problemas cardiovasculares. O teor de magnésio regula os níveis de glicemia, e alguns investigadores opontam mesmo a possibilidade de reduzir o risco de diabetes mellitus tipo 2. A aveia pode ser ingerida cozida com água ou leite, ou adicionada crua a iogurte, com fruta, sementes ou mel.


Amêndoas

As amêndoas são ricas em fibra, riboflavina, magnésio, ferro, cálcio, vitamina E e gorduras poliinsaturadas. Uma “mão cheia” de amêndoas é um excelente amigo do coração.


Tomate

O tomate é um alimento rico em vitamina A, C e E, bem como em potássio, folato e fibra. Para além disso, possui um teor elevado em carotenoides, flavonoides e polifenois, três categorias de fitonutrientes ricos em antioxidantes, tal como o licopeno.

O licopeno encontra-se em maior quantidade em refeições processadas com tomate, uma vez que as elevadas temperaturas quebram as paredes celulares do tomate, e tornam o licopeno mais biodisponivel. Estudos sugerem que as elevadas concentrações de licopeno presentes no tomate (antioxidante raramente encontrado em outros alimentos), protegem contra os raios UV, reduzem o risco de cancro e reduzem os níveis de colesterol.


Salmão

O salmão é uma boa fonte de selénio, vitaminas do complexo B e ácidos gordos ómega 3. Estes ácidos gordos são considerados essenciais, uma vez que o organismo humano não os consegue produzir. Reduzem a inflamação, melhoram a circulação, aumentam o racio entre bom e mau colesterol e promovem a redução do risco de cancro. O selénio encontra-se associado à protecção contra a lesão celular.


Joana Ramos HP Aveiro

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